sábado, 14 de junho de 2008

Matemáticos brasileiros

Vamos iniciar falando de alguns nomes ligados a matemática no Brasil.
O primeiro é de Malba Tahan.
Malba Tahan é o pseudônimo de Júlio César de Mello e Souza, nascido em 06/05/1895 no Rio de Janeiro, viveu em Queluz e morreu no Recife em 17/05/1974. Professor Emérito da Faculdade Nacional de Arquitetura, do Instituto de Educação do Distrito Federal e docente por concurso do Colégio D. Pedro II.
Publicou ao longo de sua vida cerca de 120 livros sobre Matemática Recreativa, Didática da Matemática, História da Matemática e Literatura infanto-juvenil, atingindo tiragem de mais de 2 milhões de exemplares. Seu primeiro livro - Contos de Malba Tahan - foi publicado em 1925.
Sua obra mais popular, O Homem que Calculava (mais de 40 edições) conta a história de um árabe que em suas andanças pelo deserto usa a matemática para resolver problemas característicos da cultura árabe. Foi premiada pela Academia Brasileira de Letras quando de sua 25ª edição em 1972. Traduzida para vários idiomas, foi editada nos últimos 5 anos na Espanha, EUA e Alemanha. Sua vida e obra foi objeto de recente matéria na conceituada revista Science (EUA, set. 93).
Sua importância na história da literatura e da educação brasileira é incontestável tendo sido lido, aclamado e reconhecido por gerações inteiras durante os últimos 70 anos. Em 1952, o presidente da República publicou um decreto oficial que permitiu ao cidadão Júlio César de Mello e Souza o uso legal do pseudônimo Malba Tahan.
Malba Tahan é ao lado de Sam Loyd, Yakov Perelman e Martin Gardner, um dos mais importantes recreacionistas e popularizadores da Matemática de todo o mundo.
A obra de Malba Tahan deve ser encarada como obra clássica por sua contínua atualidade. Em sua obra, sólida e visionária, é sempre possível encontrar respostas, indagações ou reflexões sobre problemas atuais do ensino brasileiro, em especial do ensino da Matemática.
O resgate da memória e da obra de Malba Tahan é de grande oportunidade para o momento, devido a sua importância no campo da Educação Matemática.
Os recentes avanços da Educação Matemática no cenário brasileiro e internacional tem recomendado, através de congressos e revistas especializadas, transformações metodológicas e curriculares presentes na obra de Malba Tahan. Entre as principais propostas, em debate ou implantação nos atuais programas curriculares, merecem destaque aquelas que podem ser aprofundadas através da obra de Malba Tahan:
Um ensino centrado na Resolução de Problemas significativos;
Atenção às aplicações realistas;
Abordagem histórica da Matemática;
Utilização de Jogos e Materiais Concretos;
Uso e disseminação do Laboratório de Matemática;
Exploração de atividades lúdicas e recreativas no ensino;
Uso do texto literário no ensino de Matemática.
Em homenagem ao centenário de seu nascimento ocorrido no ano de 1995 a Câmara Municipal da cidade de São Paulo e a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro criaram o Dia da Matemática a ser comemorado todo dia 6 de maio através de eventos, trabalhos, feiras, teatro, leituras, exposições escolares e outras atividades.
Conheça o divertido mundo do professor de matemática e escritor Malba Tahan
O que é, o que é? Ou melhor: quem é, quem é? Que escrevia histórias árabes, mas era brasileiro? Gostava de sapos e de geometria? Se você não sabe, a gente responde: é o Malba Tahan! Um professor de matemática e, também, escritor muito criativo, que adorava elaborar enigmas em sala de aula para iniciar suas explicações.
O primeiro nome falso que ele adotou foi R.S.Slade para fingir que era um escritor de outro país e conseguir publicar uma história dele num jornal, uma vez que seus contos já haviam sido rejeitados pelo editor do mesmo jornal quando assinou seu nome verdadeiro. E deu certo! Por isso ele decidiu usar sempre um nome estrangeiro. Mais tarde, escolheu Malba Tahan, porque adorava escrever histórias árabes.
Suas histórias eram sobre aventuras misteriosas, com beduínos do deserto, xeques, vizires, magos, princesas e sultões. Seu livro mais famoso é O Homem que Calculava, que conta as aventuras de Beremís, um árabe que gostava de resolver os problemas da vida com soluções matemáticas.
Por mais incrível que pareça, ele não foi sempre um ótimo aluno em matemática. Só quando teve um professor de quem gostava é que começou a entender melhor a matéria. O que ele adorava mesmo, quando criança, era colecionar sapos - argh! - e escrever pequenas revistas que se chamavam Erre, com histórias, notícias e jogos.
Já adulto, quando se tornou professor e escritor, ele continuou a colecionar sapos, mas de louça. Já imaginou um professor que entra em sala de aula, se curva diante de um aluno e diz Salam Aleikum, que quer dizer "a paz esteja contigo", em árabe, e depois escrevia uma charada sobre sapos no quadro-negro para dar uma explicação matemática?
Os números e as propriedades numéricas eram para ele como seres vivos. Dizia haver números alegres e bem-humorados, frações tristes, multiplicações carrancudas e tabuadas sonolentas. Havia, para ele, algarismos arábicos com túnicas brancas e turbantes vermelhos, além das contas-de-faz-de-contas.
Estes textos foram tirados de um site e juntados como se fossem um, mas eles vem mostrar como uma maneira diferente de ver as formas de ensinar pode fazer a diferença para os alunos.

Um comentário:

Anônimo disse...

bom nao era oq eu procurava mas foi bom aprender sobrem Malba Tahan .